A triste realidade do açude do Congo

Seco. É assim que está o açude do município do Congo, no Cariri paraibano. A triste realidade foi constatada na última sexta-feira (17), pelo Cariri Ligado. Hoje, o manancial que é um dos maiores do Cariri, serve como local de perfuração de poços e para que agricultores cultivem em alguns de seus pontos onde existe umidade. Veja imagens no slide acima.

O açude já foi local de pesca de tucunarés, atraindo mensalmente dezenas de pescadores de várias partes do país, principalmente por ter às suas margens uma grande e conhecida pousada. Embarcações de turismo também eram vistas com frequência no local, mas ficaram apenas na lembrança.

Quem sofre com a realidade é a população local, já que desde que o manancial secou, está sendo abastecida com água de carros-pipa e por alguns poços, tudo providenciado pela Prefeitura Municipal.

Em contato com nossa reportagem, o prefeito Júnior Quirino revelou que está fazendo de tudo para amenizar os efeitos da seca no município, utilizando carros-pipa e perfurando poços artesianos. “A missão não é fácil, mas torcemos para que a chuva caia o quanto antes e que as águas da transposição cheguem à nossa cidade”, disse o prefeito.

Chuva e transposição são a esperança
A esperança para que o manancial volte ao seu nível normal é a chuva e a captação de água do Rio Paraíba, através do projeto Transposição do Rio São Francisco, para que sejam introduzidos no sistema Adutor do Congo. As tubulações que conduzem a água do açude do Congo para a estação de tratamento de água em Sumé cruzam o Rio Paraíba, este que receberá água do Projeto de Transposição do Rio São Francisco. O presidente da Cagepa, Hélio Paredes Cunha Lima, já fez a encomenda das bombas para que possam fazer a captação de água do São Francisco pela Adutora do Congo.

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