Com queda de Marina, PT já se prepara para segundo turno com Aécio

Lideranças do Partido dos Trabalhadores receberam números que mostram queda acentuada de Marina Silva, especialmente em São Paulo e nas cidades grandes e médias do País; com isso, a situação entre ela e Aécio Neves, do PSDB, já seria de empate técnico na briga pelo segundo lugar; dados do recebidos pela campanha indicam percentuais próximos a 38% para Dilma, 23% para Marina e 19% para Aécio; neste domingo, dirigentes do PT avaliaram o novo cenário; petistas acreditam que tucano irá ultrapassar a candidata socialista e não consideram isso uma boa notícia, pois Marina seria derrotada com mais facilidadeA sucessão presidencial pode estar reservando mais uma surpresa para a última semana: um segundo turno entre a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), retomando o quadro inicial de polarização entre PT e PSDB.

Neste domingo, dirigentes do PT se reuniram para discutir esse novo cenário. A reunião foi provocada pelos dados que chegaram à campanha petista.

De acordo com levantamentos diários de um instituto de pesquisa nacional, Marina caiu drasticamente em São Paulo, nas cidades grandes e médias do País.

Com os números, a presidente Dilma teria 38%, contra 23% de Marina e 19% de Aécio. Essa distância, de apenas quatro pontos, configuraria uma situação de empate técnico entre o tucano e a candidata socialista.

Outro dado relevante foi a simulação de segundo turno. Dilma venceria Marina Silva por 45% a 40%. E a distância para Aécio seria praticamente a mesma: 46% a 39%.

Isso mostra que deu certo a estratégia tucana de enfatizar, nos programas eleitorais, que Aécio seria o “voto útil para derrotar o PT”.

Até então, Marina vinha se beneficiando de uma debandada de eleitores tucanos que enxergavam nela a possibilidade mais concreta de derrotar o PT. Eleitores que preferiam Aécio, mas a viam como uma espécie de “plano B”, com maiores perspectivas de vitória.

Com os novos dados, que devem ser confirmados já nas próximas pesquisas, Aécio deverá partir para o embate direto com Marina, para, assim, passar para o segundo turno.

No PT, no entanto, a sensação não é exatamente de alívio. Dirigentes do partido consideram que, no quadro atual, Marina seria uma adversária mais fácil de ser batida, pois está em queda livre e fragilizada por suas próprias contradições.

Um Aécio renascido das cinzas, e com fôlego renovado por novas denúncias de corrupção, pode vir a ser um adversário mais perigoso, na avaliação do PT.

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