Dois municípios do Cariri estão entre os que correm riscos de surto de dengue

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Operacional de Vigilância Ambiental, divulgou nesta terça-feira (28) o primeiro Levantamento Rápido de Índices para o mosquito Aedes Aegypti – LIRAa/LIA, de 2020, realizado por 222 municípios, de 06 a 10 de janeiro. A pesquisa apontou que 32 municípios do estado têm índices que mostram situação de risco para ocorrência de surto ou epidemia por arboviroses. Dois municípios são no Cariri: Assunção e Serra Branca.

Entre as cidades, estão as de Alagoa Nova, Juazeirinho, Pilar, Matureia, Pedra Lavrada, Juarez Távora, Pirpirituba, Itatuba, Cuité, Princesa Isabel, Mogeiro, Desterro, Soledade, Pedra Branca, Serra Branca, Salgadinho, Imaculada, Assunção, Sousa, Serra Grande, Araruna, Mulungu, Patos, Juripiranga, Seridó, Juru, Brejo do Cruz, Cajazeiras, Nova Floresta, Massaranduba,  Picuí e Conceição.

Na região do Cariri, apenas as cidades de Serra Branca e Assunção apareceram no primeiro levantamento em pesquisa feita pela Secretaria de Estado da Saúde.

O levantamento aponta ainda que 133 municípios (59,9%) encontram-se em situação de alerta e 57 (25,7%) estão em situação satisfatória.

Conforme a SES, objetivo do levantamento é nortear as ações de combate contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika e promover comunicação e mobilização, por meio de ampla divulgação dos resultados na mídia estadual.

“Divulgar os resultados é uma importante ferramenta para obter o apoio das ações de enfrentamento do problema nos municípios, podendo contar com a adesão da população e de setores externos ao âmbito da saúde”, disse o chefe do Núcleo de Fatores Biológicos da SES, Luiz Almeida.

Segundo Almeida, dentre as recomendações da SES para o combate do mosquito, levando em consideração o forte calor e a intermitência de chuvas, estão a intensificação das ações por parte das Secretarias Municipais de Saúde, de modo integrado, aos diversos setores locais como infraestrutura, limpeza urbana, Secretaria de Educação e Meio Ambiente, e outras áreas afins; sensibilizar a população para eliminação de criadouros do mosquito; integrar os Agentes de Combate à Saúde e de Endemias, no combate aos criadouros e na identificação/sinalização dos casos suspeitos.

“Os focos do mosquito, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. Daí a importância das famílias não esquecerem que o dever de casa, no combate, é permanente. Pelo menos uma vez por semana deve ser feita uma faxina para eliminar copos descartáveis, tampas de refrigerantes e lavar bem a caixa d’água e vedar. Além de não deixar água acumulada em pneus, calhas e vasos e deixar garrafas cobertas ou de cabeça para baixo”, alertou Almeida.

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