Governo não contratou nem metade dos 7,4 mil temporários para zerar fila do INSS

O governo federal contratou de forma temporária 2.928 aposentados e militares inativos para compor a força-tarefa que terá o objetivo de reduzir a fila de espera por benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O número é bem inferior ao previsto no edital lançado em abril, que oferecia 7,4 mil vagas. Em nota, o INSS afirma que “trabalhou dentro dos prazos previstos em edital e que, portanto, o quantitativo mencionado foi o que cumpriu os requisitos e prazos estipulados”.

Segundo o instituto, “não haverá mais contratações neste processo” porque a medida provisória que previa as admissões não foi votada dentro do prazo.

A MP em questão é a 922, que perdeu a validade em 30 de junho. O INSS informou que todas as contratações foram feitas dentro do período de vigência da MP. Portanto, continuarão válidas.

Dos 2.928 contratados:

– 494 são aposentados de carreira do INSS e atuarão exclusivamente na análise de requerimentos;

– os outros 2.434 são militares inativos e aposentados das demais carreiras do serviço público federal e trabalharão no apoio operacional e no atendimento ao público.

Os contratos têm validade até 31 de dezembro de 2021.

Segundo o órgão, uma parte dos contratados já foi treinada e outra ainda está em treinamento. A expectativa é de que eles comecem a trabalhar nas próximas semanas.

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