Monteirenses clamam por ação mais efetiva contra menores conduzindo motos

A insatisfação é geral. Em todos os recantos da cidade de Monteiro a reclamação é uma só. A condução irresponsável de menores em motocicletas. Como se não bastasse os ‘rachas’ que já viraram tradição na saída de Monteiro/Sumé, mais precisamente no Portal.

O tráfego de menores conduzindo motocicletas em Monteiro aumenta a cada dia, em sua grande maioria em motos de 50 cilindradas. As famosas “cinquentinhas”. Como se não bastasse os atos de irresponsabilidade na BR-412. Os menores não aliviam nem mesmo dentro da cidade. E o pior. Os pontos de maior tráfego são o centro da cidade à noite, como também em frente às escolas.

Na última segunda-feira, um menor que aparentava ter não mais que 12 anos conduzia uma “cinquentinha” entre a UEPB e a Escola Mª do Socorro Aragão, e ao passar no redutor de velocidade (quebra-molas) tentou uma manobra, levantando o pneu dianteiro. Ao fim da manobra perdeu o controle e quase colide com uma mãe que retirava a filha do veículo para levar a escola. E ainda saiu às gargalhadas. É uma infração gravíssima. Uma situação inadmissível.

Tem que haver uma fiscalização mais efetiva da PM. A displicência e a arrogância com que os menores então conduzindo os veículos impressiona, e tem assustado os monteirenses.

“O imoral dessa historia, são os pais. Que entregam veículos nas mãos dos menores. Nos fins de semana no trecho Monteiro/Pernambuquinho é imoral o tráfego de menores em alta velocidade na pista. Quem tem que ser preso é o responsável pelo menor. Como é que o cara entrega uma moto a um menino de 12, 15 anos? Tem que prender a moto e os pais serem responsabilizados.

Essa faixa de pedestres em frente ao banco não serve pra nada. De dez, é um motorista que obedece a sinalização. Ta na hora disso acabar, não sei quem será o herói ou heroína que irá tomar as providências. Mas se acontecer um incidente desse com um filho meu. Eu mesmo tomarei as providências, já esperamos tempo demais pra isso ser resolvido” – falou um pai indignado que presenciou o ato do menor.

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