Monteiro é a terceira cidade com mais casos de dengue na Paraíba

O levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (SES) aponta que, de 1º de janeiro a 6 de março de 2014, foram notificados 521 casos suspeitos de dengue na Paraíba. Desse total, 93 foram descartados, 101 confirmados, um caso grave, quatro casos de dengue com sinais de alarme e 322 estão em investigação. Em relação ao número de notificações registradas no mesmo período de 2013(1.838 notificações), houve uma redução de 252,78 % .

“Os dados podem estar relacionados à mudança na classificação da dengue e à implantação do novo sistema operacional (Sinan Online)”, explicou a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares.

Segundo Talita, destacam-se com maior número de notificações os municípios de Campina Grande (174), João Pessoa (152), Monteiro (57), Pocinhos (22), Santa Luzia (17), Patos (12), Cabedelo (10), Itaporanga (7), Alhandra, Coremas e Esperança com seis notificações cada.

“Observamos ainda que, dos 223 municípios, 32 estão com registros no Sinan, ou seja, 191 não registraram nenhum caso suspeito de dengue até o momento. Diante do exposto, a SES reforça a informação sobre a Nova Classificação de Dengue, que já está sendo adotada desde janeiro de 2014”, disse.

A antiga classificação de dengue clássica, febre hemorrágica da dengue (Grau I, II, III e IV), dengue com complicação e síndrome de choque da dengue deixaram de ser utilizadas pelo Ministério da Saúde – MS, passando a ter as seguintes denominações: dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave.

Essa nova nomenclatura possibilita uma melhor captação dos casos graves e agiliza o diagnóstico, estadiamento/manejo dos pacientes, possível redução de morte por dengue e um melhor entendimento entre vigilância epidemiológica e assistência na classificação dos casos e qualificação da ficha de notificação.

Desde fevereiro, a SES realiza a qualificação no manejo clínico da dengue com classificação de risco para médicos, enfermeiros e coordenadores de vigilância epidemiológica, que prestam assistência na atenção básica, Samu, UPAs e hospitais. “O objetivo é melhorar a assistência ao paciente com suspeita de dengue para reduzir as formas graves e evitar os óbitos. Os profissionais envolvidos atualizam os conhecimentos sobre a doença, tratamento, fluxos assistenciais e laboratoriais, além do entendimento da nova classificação da dengue”, escalreceu a técnica responsável pela dengue na SES, Isabel Sarmento.

Até agora foi notificada uma morte em Campina Grande por dengue. Mais dois óbitos estão sendo investigados (João Pessoa e Patos).

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