O desenvolvimento começa pela educação

Por Simorion Matos

Muito se tem falado ultimamente sobre a necessidade de uma busca por alternativas para o desenvolvimento sustentável, especialmente para os municípios do semiárido nordestino.

O foco da discussão tem sido prioritariamente o desenvolvimento econômico, porém se faz necessário que as entidades e as pessoas agreguem a tese do aspecto social. Dessa forma, os resultados serão bem melhores se for perseguido e trabalhado o desenvolvimento socioeconômico.

Para que venhamos a ter o desenvolvimento socioeconômico, nos níveis que a região precisa, é fundamental que sejam priorizados fortes investimentos em educação.

E os investimentos em educação carecem de ser feitos tanto pelo setor público como pela iniciativa privada.

Dados sobre investimento estatal revelam que os gastos federais diretos em educação nos últimos anos apontam um investimento anual equivalente a 1% do PIB – Produto Interno Bruto.

Já nos Estados e nas cidades, houve um modesto avanço nos anos mais recentes. Os governos estaduais investiam 2% do PIB diretamente em educação pública em 2009. O percentual mais recente é de 2,2%. No caso das prefeituras, a taxa subiu de 1,9% para 2,3% do PIB.

Em relação aos municípios, está bem claro e visível que onde os investimentos na educação foram maiores, está acontecendo mais rapidamente o desenvolvimento econômico e, consequentemente o desenvolvimento social, com melhoria da qualidade de vida da população.

Além de trabalhar avanços através da capacitação e valorização dos professores, a melhor estruturação da rede de ensino e o apoio aos estudantes, os municípios com potencialidade devem lutar pela implantação de escolas técnicas e escolas de nível superior.

Belos exemplos de desenvolvimento que acontecem pelos investimentos educacionais podem ser vistos, por exemplo, nas cidades paraibanas de Monteiro, Sumé e Princesa Isabel, onde UEPB, UFCG e IFPB proporcionam valorização imobiliária, ensino de qualidade, geração de renda e status de cidades universitárias.

Que os recursos aplicados m educação sejam vistos não como gastos, mas como veículos condutores do desenvolvimento.

Afinal de contas, segundo o pensamento do professor Antônio Rafael de Menezes, “É mais barato investir na educação do que gastar com a ignorância”.

Simorion é Jornalista e Radialista. Pós Graduado com Especialização em Desenvolvimento do Semiárido pela UFCG

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