Por Emerson Vasconcelos
Os prefeitos eleitos e reeleitos têm muitos desafios a partir de janeiro do próximo ano. Vão ser momentos difíceis para os gestores em 2017 com tantos desafios e mudanças provocadas pela grave crise econômica, ainda não se sabendo onde vamos chegar.
O orçamento apertado é o desafio de saber administrar com poucos recursos. Com a crise econômica, a arrecadação só cai, aprofundando cada vez mais a instabilidade econômica do País. Vale frisar, que a missão é ainda mais desafiadora para os pequenos municípios que dependem quase exclusivamente dos repasses da União e dos Estados. É preciso ter os pés no chão, pois administrar nestas condições não vai ser uma tarefa fácil.
Na nossa região, pouquíssimos municípios dispõem de uma boa captação de recursos, sejam esses recursos próprios, ou oriundos da União e do Estado como já frisado, logo estão sufocados e apertando no que é possível para cumprir com os compromissos, sendo o principal deles, manter o pagamento do funcionalismo publico em dia. Dispenso citar quais são esses municípios, mas esse problema é generalizado, não só aqui em nosso Cariri, mais em todo o País.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias da União para 2017 prevê a possibilidade das Contas Públicas terminarem este ano com mais um rombo bilionário, o que afeta todas as esferas da Federação, em especial os pequenos municípios.
É preciso ter capacidade para administrar no meio das dificuldades, formar equipe de auxiliares competentes e contar com o imprescindível apoio dos servidores, além da participação efetiva da própria sociedade. As dificuldades existem, e todos nós sabemos, mas precisamos de gestores públicos que tenham competência e responsabilidade para enfrenta-las e vencê-las.
