Paralisação deixa a Capital sem ônibus, trens e com principais avenidas fechadas

Os ônibus de transporte público de João Pessoa e os trens que fazem o transporte na Região Metropolitana na capital paraibana estão parados no início da manhã desta sexta-feira (28) devido a paralisação dos motoristas e funcionários da Companhia Brasileira de Trens Urbanos de João Pessoa (CBTU).

Além dos serviços de transportes parados, manifestantes fecharam pelo menos cinco avenidas de João Pessoa: Avenida Pedro II, na altura do Jardim Botânico, na Torre; a Avenida Via Expressa Padre Zé, próximo ao Campus da UFPB de João Pessoa; a Avenida Cruz das Armas, nas imediações da feira de Oitizeiro; A Avenida Tancredo Neves, no bairro do Ipês; e o Acesso Oeste, em João Pessoa.

Na saída para o Rio Grande do Norte e para o interior da Paraíba, no entrocamento das BRs 101 e 230, manifestantes também fecharam uma das faixas. As interdições tiveram início por volta das 5h e até as 7h, todas as avenidas estavam fechadas com pneus em chamas.

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob) informou que a Avenida Epitácio Pessoa, o Viaduto do Cristo, Avenida Hilton Souto Maior, em Mangabeira e Avenida Beira-rio, não estão interditados e podem ser alternativas para os motoristas.

Serviços paralisados
As agências bancárias em toda Paraíba estão fechadas nesta sexta-feira (28) porque os bancários aderiram à paralisação. Os Sindicato do Professores das escolas privadas de João Pessoa também aunciaram adesão à paralisação desta sexta. As escolas públicas também não vão ter aulas.

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) determinou ponto facultativo, para que os servidores que escolherem participar da paralisação não tenham o ponto cortado.

Campina Grande
A cidade de Campina Grande amanheceu nesta sexta-feira (28) sem transporte público. Os motoristas da principal empresa de ônibus foram até a garagem para cumprir expediente, mas não saíram com os veículos pelas ruas.

O presidente da empresa Nacional informou que os motoristas só voltam a trabalhar caso alguma decisão judicial seja expedida obrigando a circulação da rota mínima. A expectativa, contudo, é que esta decisão saia até umas 10h.

O reflexo da situação foi visto no Terminal de Integração, pois nas primeiras horas da manhã, o local estava completamente vazio. A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Campina Grande (OAB-CG) informou que vai integrar a paralisação.

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