Prefeitas participam de mobilização em defesa de um novo pacto federativo

Ao participar do evento realizado na manhã desta sexta-feira, 5, na Praça do Meio do Mundo, a prefeita de Monteiro, Anna Lorena deixou sua mensagem perante centenas de colegas que ocuparam uma área às margens da BR-230 e BR-412, que serviu de ponto de concentração para a mobilização articulada pela Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (FAMUP). A prefeita de Ouro Velho, Natália Lira, também participou da mobilização.

Ao falar para seus colegas prefeitos, Anna Lorena fez questão de destacar o seu empenho em defesa de um novo pacto federativo. “Nosso movimento foi um grande evento, nosso intuito foi chamar atenção de todos os representantes federias, para reivindicar junto ao Governo Federal que tenha mais respeito com os municípios, colocando os recursos suficientes para os programas sociais, vendo a questão do INSS, que sufoca os municípios” disse a prefeita Anna Lorena.

Em seu pronunciamento durante o protesto na Praça do Meio Mundo, a prefeita Anna Lorena disse que não poderia admitir que o município de Monteiro recebesse R$ 12 mil para uma equipe do PSF e gaste R$ 35 mil. “Não podemos admitir também, que receba R$ 0,36 centavos por alunos e gasta R$ 3,20 reais, e outros programas sociais que o governo aprova lá em Brasília e joga para os municípios, sem mandar os recursos suficientes, e sem falar no PACTO Federativo, aonde os municípios recebem 18% em tudo aquilo que o país arrecada, enquanto o Governo Federal fica com 62% e o restante é destinado aos estados. Esse modelo de Federação é perverso com os municípios, chega a ser desleal, aonde eles colocam muitas obrigações e poucos recursos com os municípios”, pontuou a prefeita Anna Lorena.

Já a prefeita do município de Ouro Velho, Natália de Dr. Júnior, revelou que a luta em busca de melhorias para cada cidade através de um novo Pacto Federativo é essencial e que espera que o Governo Federal entenda o sacrifício que os municípios vem enfrentando, principalmente os pequenos, onde a maioria sobrevive basicamente graças aos repasses federais que precisam ser justos.

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