QUAL É A SUA IDEIA?

Por Zizo Mamede

A humanidade construiu diferentes saberes ao longo do tempo, muitos dos quais resumidos em adágios, ditados e provérbios que se tornaram muito populares. São pensamentos e ideias que transmitem valores, que educam as crianças e a juventude, formando pessoas com atitudes corretas ou incorretas diante da vida.

Essas ideias que fazem parte da formação das pessoas pouco são lembradas, mas continuam presentes em nossos atos do cotidiano. São as ideias que acreditamos e que nos orientam na maneira como nos relacionamos com os nossos semelhantes nas mais variadas situações: na família, na escola, no local de trabalho, na igreja, no lazer, na política e até num simples bate-papo entre camaradas.

Só a título de exemplos de algumas ideias e valores disseminados na sociedade, vamos relembrar algumas frases antigas, mas bem conhecidas:

“CADA UM POR SI E DEUS POR TODOS NÓS”

“O MUNDO É DOS MAIS ESPERTOS”

“EM TERRA DE CEGO, QUEM TEM UM OLHO É REI”

“EM TERRA DE SAPOS, DE CÓCORAS COM ELES”

“MATEUS! PRIMEIRO OS TEUS!”

Se você parar um pouco para pensar nesses adágios, você vai perceber que muitas vezes, quando é necessário tomar pequenas decisões no dia a dia ou grandes decisões na vida, as pessoas agem de acordo com essas ideias, que na verdade são os valores com os quais as pessoas se orientam e fazem suas escolhas a cada momento.

Normalmente as pessoas não param para fazer uma autocrítica, para fazer uma avaliação de si mesmas, para fazer um julgamento de seus próprios atos. Porque é mais fácil “ver o cisco no olho dos outros do que o travessão no seu próprio olho” – olha aí outro ensinamento consagrado, mas pouco levado a sério.

E você, que está lendo esse texto agora, acredita em que valores? Você dá valor às ideias que citamos acima? Você toma decisões a partir desses pensamentos? Ou você não acredita no que refletimos até aqui? Qual é a sua ideia?

É através das ideias que vemos o mundo, mas nem sempre vemos as próprias ideias. Para além do estômago, não causaria bem em geral e não seria saudável a cada pessoa sempre exercitar a autocrítica? Que tal essa ideia?

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