O pedido de envio de tropas federais para a cidade de Patos foi motivado devido à passividade da Polícia Militar em relação à fiscalização de uma das coligações, de acordo com informações do gabinete do juiz Breno Wanderley, relator do pedido.
A parcialidade da Polícia Militar, de acordo com o pedido feito pelo juiz eleitoral da 28ª Zona Eleitoral Ramonilson Alves Gomes, se deu devido à passividade em relação à fiscalização da coligação do governador Ricardo Coutinho.
O que consta no pedido de requisição de tropas federais para garantir a segurança do segundo turno, de acordo com o gabinete do Dr. Breno Wanderley, é que no dia anterior ao primeiro turno houve na cidade de Patos uma distribuição de combustíveis em massa em vários postos ao mesmo tempo, sendo que os policiais teriam ficado passivos.
Em sua solicitação, o juiz Ramonilson Alves Gomes ressaltou que “após reiteradas e frustradas tentativas de comunicação com o comando local da PM, cerca de 40min ou 1h depois de nossa ciência por telefone e por escrito (petição de advogados) do episódio, numa indevida mas necessária exposição – a bem do mínimo de prestígio da Justiça Eleitoral perante a sociedade local – tive que, em um dos postos de combustíveis, coordenar a atuação policial, juntamente com o posterior auxílio da PF, para coibir a distribuição de combustível”.
O relator Breno Wanderley, deve emitir um ofício ao governador Ricardo Coutinho solicitando a opinião dele acerca do pedido ainda nesta segunda-feira (13), como é de praxe. O pedido deverá ser analisado até a próxima quarta-feira (15) quando deve ir a plenário.