Tornar conhecido o acolhimento familiar de crianças e adolescentes, aumentar a captação de famílias voluntárias para essa modalidade de proteção e apoio aos menores são os principais desafios para o avanço dessa modalidade de acolhimento prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que busca se tornar uma alternativa humanizada na garantia aos direitos de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Diante desse quadro, a Secretaria de Desenvolvimento Social realizou na última semana uma rodada de visitas a instituições e igrejas, a fim de informar sobre o Programa e elevar o percentual de crianças recebidas por famílias acolhedoras. “Sabemos da importância que as instituições, como igrejas, têm no sentido de realizar ações de acolhimento às famílias. Estamos realizando este trabalho de incentivo para fortalecer a cultura do acolhimento familiar e sensibilizar a sociedade e as comunidades. Esperamos que possamos somar esforços e aumentar o número de famílias acolhedoras em Monteiro.”, informa Rosa Aleixo, secretária da pasta.
Programa Família Acolhedora
Continuam abertas as inscrições para os interessados em participar do Programa Família Acolhedora. O serviço foi criado para evitar que crianças, que tiveram direitos violados quando estavam com suas famílias de origem, sejam encaminhadas para abrigos e percam, assim, o convívio familiar.
Os futuros pais acolhedores terão que proporcionar um lar temporário a crianças em situação de vulnerabilidade, onde elas possam ser cuidadas com afeto e segurança até terem condições de voltar a morar com a sua família de origem.
“Convocamos as famílias que tenham disponibilidade afetiva para que possam nos ajudar a melhorar a qualidade de vida destas crianças que se encontram em situação vulnerável. Nossas crianças devem receber todo o apoio emocional e proteção que merecem. Tornar-se uma família acolhedora é a garantia de um crescimento tanto para quem acolhe, quanto para quem é acolhido.”, destaca a secretária executiva de Desenvolvimento Social, Silvania Mayer.
As famílias acolhedoras são selecionadas, capacitadas e acompanhadas pela equipe técnica do Serviço de Acolhimento, que vão assegurar a integridade da criança
Ainda de acordo com a secretária executiva de Desenvolvimento Social, o programa Família Acolhedora é importante para evitar o abrigamento institucional. “É fato que a institucionalização, principalmente na primeira infância, gera prejuízos no desenvolvimento dessas crianças, que já passaram por uma situação de violação de direito ou violência. Então, esses pais acolhedores ficam responsáveis por proporcionar um ambiente seguro e aconchegante, que estimule as potencialidades dessas crianças”, enfatiza.
Lançar um programa governamental em uma igreja evangélica é um tiro no pé e um aceno perigoso a uma bancada que tem claramente um modelo de família. Conheço o programa e sei que é essa a finalidade. Depois nos espantamos com a imiscuidade do estado e das instituições. Ora, somos nós mesmos, repercutindo na municipalidade condutas antidemocráticas, autoritárias, enviesadas de interesses particulares e coletivos. Uma falta de senso da administração ou um aceno consciente (essa parece mais verdadeira) a uma conduta reprovável dos gestores que de princípios da administração pública já leram, já ouviram falar…não são inocentes.