Laudenice, de 22 anos, acusada de ter participação na morte do filho de cinco anos de idade em Sumé, foi transferida para João Pessoa, nesta quinta-feira (15) e concedeu uma entrevista exclusiva ao programa Cidade em Ação da TV Arapuan.
A mãe contou que só notou que o filho tinha desaparecido na manhã da segunda-feira (12) e acusou um homem conhecido como Batista, que é um dos que estão presos acusados do crime, de ser o assassino.
De acordo com a mulher, a criança saiu com outra filha sua de oito anos para ir até a casa da avó e afirmou que dormiu, pois estava com o joelho machucado, no dia seguinte, ela teria perguntado a mãe onde a criança estava e recebeu a resposta de que ele tinha desaparecido.
“O menino desapareceu, não sabia onde estava, passei o dia e a noite procurando, na terça-feira acordei às 5 horas da manhã para fazer o café e fui para o conselho de novo, perguntei a vizinha do lado e um moço disse que viu o menino a noite com Batista. Meu marido foi na casa dele”, contou.
Ela explicou ainda que o acusado afirmou não ter visto a criança e que quem encontrou o corpo foi seu marido, Daniel e outro homem que também está preso, identificado como ‘Paulistinha’.
Questionada sobre a morte da criança ser ligada a um ritual de magia negra, a mulher negou e afirmou que não “mexe com isso”. Ela manteve a acusação contra Batista. “Eu jamais faria isso com o meu filho, estou abalada, jamais mataria um filho meu. Quem matou ele está preso, foi o Batista”, afirmou destacando não saber se Daniel teria envolvimento ou não.
Laudenice também negou que a criança sofresse maus tratos e destacou que seu marido “nunca deixou faltar nada”.
A delegada destacou o comportamento atípico da mulher que aparenta muita tranqüilidade desde que chegou a João Pessoa. A acusada ficará cinco dias sozinha para avaliação e então a direção do presídio Julia Maranhão vai decidir se ela irá para junto das demais apenadas ou ficará em outro local mais seguro.
Confira o vídeo: