Um modelo simplificado de inspeção e controle de focos do Aedes aegypti deve ser adotado nas ações de combate ao mosquito na Paraíba.
O novo rito, que leva em conta os fatores de risco favoráveis à proliferação e mostra procedimentos para a eliminação mecânica de focos, foi apresentado pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB) apresentou aos inspetores e técnicos dos setores de vigilância sanitária.
A capacitação de servidores municipais foi feita por Djanira Lucena e Sérgio de Vasconcelos Brindeiro, da diretoria de medicamentos e alimentos da Agevisa.
O treinamento ocorreu nas cidades de João Pessoa (auditório da PBTur), Campina Grande (auditório do Hemocentro) e Patos (auditório da 6ª Regional de Saúde), onde participaram também os profissionais ligados à Regional de Sousa/PB.
Os 170 participantes da oficina conheceram o modelo de ficha de comunicação da Vigilância Sanitária à Vigilância em Saúde Ambiental. O documento será usado quando houver necessidade de intervenção química ou acompanhamento, explicou Sérgio Brindeiro.
O programa ‘Agevisa Capacita’ será executado durante o ano, voltado para os inspetores sanitários e técnicos das Visas municipais, disse a engenheira de Alimentos Glaciane Mendes.
As informações – Durante o treinamento, os agentes sanitários reforçaram seu conhecimento sobre características e ciclo biológico do Aedes aegypti e aos fatores de risco à saúde pública, e também sobre como identificar situações propícias ao criadouro do mosquito e como adotar as medidas educativas ou de intervenção.
“Outro ponto importante na capacitação foi a demonstração do amparo legal que as Visas dispõem para a execução das ações, pois sempre que situações de doenças e agravos ameacem a saúde pública, a Vigilância Sanitária deverá utilizar-se de todo arcabouço normativo a ela atribuído no âmbito federal, estadual e municipal, necessário para a proteção da saúde pública”, comentou o gerente-técnico de Medicamentos da Agevisa/PB.
“Investida no poder de polícia sanitária, a Vigilância pode ser requerida diante da identificação de criadouros de larvas pelas equipes de controle de endemias ou agentes de saúde”, afirma Sérgio Brindeiro.
Ele disse que, embora as ações de combate ao mosquito serem de competência do Estado, a responsabilidade abrange também os cidadãos, que devem entender que a mudança de comportamento é extremamente importante para conter a epidemia que hoje ameaça a sociedade.