A partir de 2018, os municípios abastecidos pela água da transposição passarão a pagar pela utilização dos recursos na Paraíba. Os valores ainda estão sendo definidos pela Agência Nacional de Água (ANA), Ministério da Integração Nacional e Casa Civil da Presidência da República a partir dos insumos que vão pesar na hora dos cálculos.
A informação é do secretário de Estado do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Ciência e Tecnologia, João Azevêdo, que também falou sobre a gestão das águas na região. “A taxa vai ser cobrada água como de qualquer cidadão. Ela é extra porque é associada à transposição. Mas está sendo estudada a metodologia de cálculo para que possamos ter um menor valor possível de impacto para a população”, explicou, acrescentando que a porcentagem será no valor que já é cobrada atualmente.
Segundo Azevêdo, a distribuição das águas da transposição terá a gestão de alguns órgãos do estado, dependendo da área de atuação. “Toda distribuição por meio de adutoras terá a gestão da Cagepa. A que for através de rios e canais será da Aesa. É uma gestão compartilhada”, disse. O auxiliar do governador Ricardo Coutinho (PSB) salientou ainda que o Estado está empenhado em trabalhar para manter a qualidade da água, evitar roubos e desperdícios.
Sobre o Eixo Norte, o secretário afirmou que a gestão será diferente uma vez que a área da obra fica entre os estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. “Lá a atribuição é federal. Será da Codevasf”. Para João Azevêdo, o importante é que a água chegou e estará atendendo a maior parte da população da região em pouco tempo. “Ao todo, em até 120 dias já estaremos distribuindo água para 900 mil pessoas no estado da Paraíba”.