O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu nesta quinta-feira (20) pela manutenção da prisão de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL).
Preso desde o dia 14 de janeiro, Torres é investigado por suspeita de omissão e conivência com as invasões as sedes dos três poderes em Brasília no dia 8 de janeiro.
Na decisão, Moraes argumentou que a manutenção da prisão é justificada por depoimentos e testemunhos que apontam indícios da participação de Anderson Torres em tentativas de dificultar a votação no 2º turno das eleições de 2022.
Em 30 de outubro de 2022, quando foi realizado o 2º turno, a PRF fez múltiplas operações e parou veículos que transportavam eleitores em todo o país.
A maior parte das blitze, que haviam sido proibidas no dia anterior por Alexandre de Moraes, que é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – aconteceu em estados do Nordeste.