Neste sábado, 28, antes de deixar a Paraíba rumo a São Paulo, Rey ainda voltou ao restaurante Bar do Cuscuz, palco de toda confusão, para almoçar. Desta vez, sem barraco e com direito a foto na entrada do local.
Segundo Rey, um grupo de 12 homens que estava no segundo andar do restaurante desceu e pediu para tirar fotos com ele. “Eles vieram e me cutucaram no ombro pedindo foto. Abracei o primeiro rapaz e tirei. O segundo veio e, no momento da foto, o primeiro agarrou meus testículos e espremeu, como se eu fosse boi. Apertou tanto que quase desmaiei. E me chamou de doutor gay, falou que eu não entendia o que é ser homem. Ou sou gay ou passo a mão em mulheres. Não posso ser os dois”, disse. “Dei o primeiro soco e o segundo foi na mandíbula. Depois o chutei”, admitiu o médico, que enviou ao EGO fotos mostrando que é faixa preta em tae-kwon-do. “Não passei a mão em mulher nenhuma. Esse grupo nada tinha a ver com as médicas. Fui agredido”.
Rey ainda disse que pretende entrar na Justiça contra o estabelecimento e o homem que o agrediu: “Estou cogitando processar o restaurante por não ter me protegido. Pedi segurança e eles não me deram. Adorei a comida e a dona, que pena. Contra o moço, vou abrir um processo criminal. Já lutei 50 mil tipos de lutas e nunca vi uma assim. Já chutei testículo, mas nunca agarrei. Era eu, meu diretor e meu segurança contra 12 bêbados”.
Rey contou que já foi agredido verbalmente outras vezes. “Nos Estados Unidos me chamam de mexicano. Aqui, os homens me chamam de Dr.Gay. Só quero ter paz. Já nem reajo”.