Por Simorion Matos
Na quinta-feira, 12 de junho, Dia dos Namorados, o povo brasileiro celebrou o amor e reforçou sua paixão pela seleção brasileira de futebol.
No país inteiro as ruas estiveram cheias de verde e amarelo. Automóveis com bandeiras e adesivos. Bares cheios de gente com muita animação.
Em diversas partes do mundo, brasileiros se reuniram para acompanhar o jogo de abertura da Copa do Mundo.
Os torcedores de São Paulo e do restante do planeta que foram à Arena Corinthians deram apoio ao time de Felipão na vitória por 3 a 1, de virada, sobre a Croácia.
No show de abertura da Copa, uma belíssima coreografia apresentou as nossas riquezas naturais e destacou as manifestações culturais e as tradições regionais.
A emoção tomou conta da Arena Corinthians no hino nacional. Assim como durante a Copa das Confederações, o time se abraçou no gramado e cantou junto com a torcida toda a canção, incluindo o fim da segunda parte, cortada pela FIFA.
A abertura de um evento bilionário que divide opiniões encheu de emoção e serviu para renovar o espírito patriótico, fazendo com que momentaneamente a nação deixasse de lado as suas principais mazelas e os seus maiores problemas.
O clima de entusiasmo e de festa, no entanto, não foi suficiente para abafar o descontentamento do povo com alguns representantes do poder, principalmente com a presidente Dilma Roussef.
A rápida aparição da presidente no telão comemorando o segundo gol foi prontamente hostilizada pelos torcedores. Nem mesmo o terceiro gol de Oscar, a “ôla” nas arquibancadas e até um princípio de “olé” fizeram os brasileiros poupar a presidenta.
Talvez tenha sido uma resposta da torcida ao conteúdo do pronunciamento que a presidenta fez na noite da terça-feira, em rede nacional de rádio e televisão.
Na sua fala, Dilma tentou justificar os elevados gastos com os suntuosos estádios e as inacabadas obras de mobilidade urbana e estrutura turística. Apresentando números artificiais, a chefe da nação buscou criar a imagem que o seu governo teria investido em saúde, educação e programas sociais, valores infinitamente superiores aos que foram torrados com a Copa.
O discurso fantasioso parece que não convenceu.
No fim sobraram aplausos para a Seleção de Felipão, que reforça o caso de amor entre time e torcida a cada nova partida. Já a presidente deixou a Arena Corinthians sem nenhum afago dos 62 mil presentes no Dia dos Namorados.
O nível de popularidade de Dilma está tão negativo, que ela evitou inclusive fazer o tradicional discurso de abertura.
Ao longo da história, o Brasil foi a ÚNICA sede de Copa do Mundo em que um chefe de estado não discursou na abertura. Escondida na tribuna de honra do estádio, Dilma Rousseff não teve brios sequer para ficar em pé quando seu nome e cargo foram anunciados. COM MEDO DAS VAIAS.