“No Sertão onde eu vivia” é o quarto livro de temática sertaneja do escritor Zelito Nunes. No livro o autor reúne historias engraçadas do universo do Cariri e do Pajeú da Paraíba e Pernambuco respectivamente, com passagens pelos seus 45 anos de convivência com o Recife.
Paraibano da cidade de Monteiro, na região do Cariri paraibano. Reside no Recife desde 1969. Bacharel em Direito e professor do Ensino Médio, licenciado pela UFPE e funcionário público federal aposentado. Membro da Academia Pernambucana da Boemia, da Academia Passa disco de Música Nordestina, Academia dos Amigos da Bodega de Véio e membro honorário da Academia Alagoana da Boemia.
Cidadão de São José do Egito, no Pajeú das Flores. Publicou os livros: – Folha de boldo: notícias de cachaceiros – com Jessier Quirino – Do outro lado do balcão: conversas de cachaceiros – com Carlos Jatobá – Cariri & Pajeú: gente engraçada de lá – Cariri & Pajeú: outras histórias de lá – Histórias de Beiradeiro – A cachaça e os gênios da garrafa – com Carlos Jatobá – Pinto Velho do Monteiro, um cantador sem parelha – Sertão de Beiradeiro – registro antes que acabe.
Sobre o autor se manifestaram: “Os livros de Joselito Nunes constituem registro extraordinário dos personagens, hábitos, costumes, crenças e linguajar do interior do Nordeste. O método empírico de Joselito, que narra o que conhece, o que viveu, ou acontecimentos que chegaram ao seu conhecimento direto da fonte permite captar o calor dos fatos, os contornos humanos de cada episódio.” José Nivaldo Jr. (historiador e publicitário).
“Esse sertanejo paraibano, que como tantos outros adotou o Recife como sua cidade, publicou quatro pequenas obras primas: Cariri & Pajeú, Gente Engraçada de Lá; Histórias de Beiradeiro; Cariri e Pajeú, Outras Histórias de Lá. Imagino como crescerão de importância, se forem reunidas em um único livro, bem impresso, com as páginas costuradas, e vendido nas grandes livrarias. Mais do que isso: como resultado dessa iniciativa ajudará a linguagem do homem simples do sertão, às vezes de pessoas sem maior escolaridade mas cheias de sabedoria.” Abdias Moura (jornalista, professo universitário e membro da APL.
“No dia seguinte aos atentados de 11 de setembro nos EUA, O Mossoroense, um jornal do interior do Rio Grande do Norte, ignorou a tragédia estrangeira. Meteu na primeira página: “Enterrado o corpo do Dr. Benevides”. Quando comentei essa manchete aqui, pareceu gréia, mas na verdade, dei o maior ponto. Se Bin Laden derrubasse algum prédio lá em Mossoró, o New York Times daria a manchete? Eu choche se desse. Esse prolegômeno todo é pra falar do livro Cariri & Pajeú: Outras Histórias de Lá, de Joselito Nunes (já nas livrarias). Acho que é o segundo que ele escreve sobre a região do Pajeú e Cariri, onde nasceu. Livros assim são de muito valor para quem quiser conhecer os hábitos, costumes, enfim, o jeito de viver dos que residem longe das capitais.” Zé Teles (jornalista e crítico musical do Jornal do Commercio).
“Como diria o camelô Lula Bigode: “tudo que vem das suas mãos é bonito, cheiroso, e gostoso”. O seu livrinho “A Cachaça e os Gênios da Garrafa” não podia ser diferente. É muito bom. Confesso que depois daquele debate com você e Petrúcio Amorim no programa de Geraldo Freire, fiquei seu fã. O Recife está cheio de pega-bebo ou sindicato dos papudinhos. Modestas barracas espalhadas pelos lugares mais pobres da cidade.” Liêdo Maranhão (escritor e folclorista).
“Zelito Nunes vem há algumas décadas enfeitiçando gerações com o desfilar descontrolado de histórias, causos e anedotas que retratam o cotidiano das gentes desses sertões, Cariris e Pajeús” Evaldo Costa (escritor e jornalista).
“Para falar de sua terra e sua gente, para resgatar do anonimato cruel tanta coisa e tantos nomes, Zelito, como querem seus amigos, lança agora Sertão de Beiradeiro – Resgato Antes que Acabe, um retrato em quatro cores de uma região em branco e preto, onde o coração do povo sempre foi maior do que a pobreza que o cerca. Tivessem outros essa mesma preocupação de Zelito – garimpando versos, causos, contos, lendas e legendas do vasto mundo sertanejo, o país haveria de conhecer melhor e com mais profundidade o Brasil real, aquele “Brasil brasileiro, sem mistura de estrangeiro, o Brasil nacional”, a que se referiu com tanta propriedade o grande Zé da Luz, cuja obra Zelito conhece melhor do que ninguém.” Ivanildo Sampaio (jornalista e editor chefe do Jornal do Commercio).