O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), Arthur Cunha Lima, voltou a comentar hoje (31) sobre o erro cometido pelo órgão em relação ao repasse dos dados referentes a contratação de 40 mil servidores pelo Governo do Estado no período da campanha eleitoral de 2014. Indagado sobre a possibilidade da criação do Tribunal de Contas dos Municípios, assunto que veio à tona após o problema com o governo, o presidente do Tribunal reconheceu que houve uma falha, mas que ela foi corrigida e que a criação do TCM seria desnecessária.
– Não vou falar sobre hipótese. É necessário se efetivar a votade para poder me manifestar. Isso é desnecessário. O conselheiro Catão não deu nenhuma pedalada, ele informou aquilo que 26 auditores informaram e aquilo que foi informado pelo Siaf do próprio governo. O que gerou a falha. Foi um equívoco corrigido pelo Tribunal e qualquer conselheiro assinaria aquela informação.
Para Arthur Cunha Lima, o caso não fere a imagem do órgão uma vez que o TCE teria um trabalho reconhecido em todo o país.
– Na minha ótica não e respeito a quem assim achar. Talvez alguém tenha o interesse contrariado pelo Tribunal e possa achar assim. A imagem do TCE perante o Brasil e os demais Tribunais do país é a melhor possível.
A entrevista foi veiculada na rádio Arapuan FM.