O presidente Jair Bolsonaro exonerou nove ministros que disputarão as eleições de outubro. As exonerações foram publicadas na edição desta quinta-feira (31) do Diário Oficial da União e atendem a prazo de desincompatibilização de cargos públicos estabelecido pela justiça eleitoral para quem irá concorrer nas eleições.
Damares Alves, que deve disputar o Senado pelo Amapá, deixa o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Ela será substituída por Cristiane Britto, que era secretária nacional de Políticas para as Mulheres.
Gilson Machado foi exonerado do Ministério do Turismo para concorrer ao Senado pelo estado de Pernambuco. Ele será substituído por Carlos Brito, que era diretor-presidente da Embratur;
Tarcísio de Freitas deixa o comando do Ministério da Infraestrutura e deve concorrer ao governo de São Paulo. Será substituído por Marcelo Sampaio, que era secretário-executivo do ministério;
Rogério Marinho, foi exonerado do Ministério Desenvolvimento Regional, já que é pré-candidato ao Senado pelo Rio Grande do Norte, após acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, que também cogitava entrar na corrida. Será substituído por Daniel de Oliveira Duarte Ferreira, que era secretário-executivo da pasta;
Onyx Lorenzoni sai do Ministério do Trabalho. Ele é pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul. Será substituído por José Carlos Oliveira, que presidia o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
No Ministério da Agricultura sai Tereza Cristina, pré-candidata ao Senado pelo Mato Grosso do Sul. Será substituída por Marcos Montes, que era secretário-executivo do ministério.
Veja outras mudanças
Flávia Carolina Péres (Secretaria de Governo), pré-candidata ao Senado no Distrito Federal. Será substituída por Célio Faria Junior, que era chefe do gabinete pessoal de Bolsonaro.
João Roma (Cidadania) deve disputar o governo da Bahia. Será substituído por Ronaldo Vieira Bento, que chefiava a assessoria de Assuntos Estratégicos do ministério;
Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), pré-candidato a deputado federal por São Paulo. Será substituído por Paulo Alvim, que era secretário de Inovação do ministério.