Breve histórico de minha nada mole vida de eleitor

Por Paulo Figueiredo Neto – Vou tentar, aqui, de forma bastante descontraída, contar o que vem acontecendo entre mim e a urna eletrônica desde 2006, ano da minha primeira eleição como eleitor. Quando eu conto aos amigos mais próximos, viro motivo de risada quando digo a eles que meus candidatos nunca ganharam para 3 cargos que, ao final, vocês saberão quais são.

Quem for calculando durante a leitura, saberá antes de conclui-la. Quem me conhece sabe que eu gosto duma política danada. E aqui em Monteiro, como em muitos interiores, respira-se política 24h, seja em ano eleitoral ou não. Na realidade, acho que já nasci com uma bandeira na mão participando de tudo quanto era de comício, carreata, passeata e por aí vai, pois desde que me entendo por gente, eu tenho gravado na memória todo movimento político de 1995-1996 pra cá. Não era para menos né, pois venho família de políticos, tinha que ter gosto pela coisa.

Pois bem, como falei anteriormente, comecei a votar em 2006, assim que completei 16 anos. E aí ou tirava o título de eleitor ou morria. A obrigatoriedade do voto só vem aos 18, mas eu tinha que começar já nos 16, porque se não “perdia o menino”, infartava ou coisa do tipo. A eleição de 2006 foi a nível nacional. Naquele ano votamos em 5 candidatos: Dep. Estadual, Federal, 1 Senador, Governador e Presidente. Pronto, eu tava crente que ganharia do 1º ao 5º, como se diz popularmente. A decepção foi grande, dos 5 só ganhei pra Deputado Estadual e Federal, de Senador pra baixo o desmantelo foi grande.

Vem 2008, eleição municipal, perdi nos dois, Vereador e Prefeito, “Lá e Lô”.

Chegando em 2010 já melhorou uma coisinha. Não foi bom de tudo não mas já saí um pouco mais alegre. Só perdi pra Dep. Federal e Presidente. E em 2010 nós escolhemos 2 senadores. Ganhei os dois, viu!! Vem

2012 e novamente perdi pra Vereador e Prefeito, Lá e lô pela 2ª vez.

Em 2014, dos 5 eu ganhei 3. Só perdi pra Dep. Estadual e Presidente. Nessa eu tava crente que ganharia para presidente pela 1ª vez na vida. Mas levei cacete de novo.

E a última eleição foi agora, em 2016, e adivinhem? Lá e lô de novo, pela 3ª vez eu perdi para vereador e prefeito. Pronto, senhores, fazendo um apanhado geral eu já ganhei pra Dep. Estadual, Federal, Senador e Governador. Mas até hoje, votando há mais de 10 anos e participando de 6 eleições eu nunca consegui eleger candidatos para os cargos de Vereador, Prefeito e Presidente da República.

E o ruim dessa peleja todinha é que os pleitos que eu mais gosto de acompanhar são para Prefeito e Presidente, pois eles vão do micro ao macro, vão do local ao nacional. São dois extremos, é verdade, mas são os que influem diretamente na vida das pessoas, pois por melhores que sejam os planos, projetos do Governo Federal os principais executores de tais planos são as Prefeituras. Os reflexos, positivos ou negativos, das políticas que o país adota são sentidos direta e primeiramente pelas cidades. Se as cidades vão mal, consequentemente, o país vai mal. Por isso que dou tanta atenção àqueles dois cargos do executivo. Mas falta ganhar uma “veizinha”, né!!! kkkkkkkkkk

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