Foi registrado, pela Secretaria de Saúde de Campina Grande, um aumento na taxa de ocupação de leitos para covid-19 no município. A taxa de ocupação das UTIs estava abaixo de 30% e, atualmente, está em torno de 48%. Essa elevação é reflexo do fechamento de leitos exclusivos para pacientes contaminados pelo novo Coronavírus.
Os leitos fechados nas duas últimas semanas foram no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) e no Hospital de Trauma de Campina Grande. O fechamento dos leitos foi majoritariamente de UTI. Já os leitos de enfermaria continuam com ocupação média de 24%.
Anteriormente, Campina Grande tinha 337 leitos do SUS exclusivos para covid-19. Após as desativações, os leitos passaram a 253. De acordo com a Secretaria de Saúde, a proporção aumentou porque a oferta de leitos caiu, mas não significa dizer que houve aumento no número de pacientes.
Todos os leitos do Hospital Pedro I e do Hospital de Campanha permanecem funcionando normalmente, além dos espaços destinados para atendimento de pacientes contaminados na maternidade do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea) e no Hospital da Criança e do Adolescente.
As 15 Unidades Básicas de Saúde de Campina Grande permanecem fazendo a testagem de pessoas com suspeita da doença, e outros três Centros de Testagem foram habilitados pelo Ministério da Saúde para acolhimento dos pacientes, sendo a UBS Maria de Lourdes Leônico, no bairro do Cruzeiro; UBS Ricardo Amorim, no bairro das Malvinas; e o Centro de Saúde do Distrito de São José da Mata.
Mesmo a situação do município sendo estável, a recomendação é de evitar aglomerações e continuar seguindo todas as regras de segurança sanitária, para que os casos não voltem a subir e a saúde pública do município viva um novo colapso.