Ré confessa pela morte brutal da menina Júlia Cavalcante, de um ano, Eliane Nunes da Silva, mãe da vítima, detalhou à Polícia Civil como matou a filha na manhã de ontem (26) dentro do apartamento da família, em João Pessoa. O Portal MaisPBteve acesso ao depoimento da acusada e passa a transcrever como a mulher agiu e assassinou a criança por motivo fútil.
Passava das 10h40 da manhã. Na Central de Polícia, no Bairro do Geisel, agentes se deparam com uma mulher ainda com sangue nas mãos afirmando que tinha acabado de cometer um crime. A vítima, a própria filha.
Surpresos, os agentes foram até a residência onde o fato teria acontecido. Chegando no quarto da garota, crueldade. O berço que deveria ser o local de tranquilidade, virou cena de terror para a pequena Júlia.
Antes de ser assassinada, Júlia estava brincando no corredor com outras crianças, como detalhou um dos vizinhos da família à Polícia. Ao ser interrogada pelos policiais, a mãe admitiu o crime. O motivo, segundo ela, após ter recebido uma mensagem do ex-companheiro terminando o relacionamento. Por isso, tinha ficado com raiva e acabou cometendo o assassinato.
Eliane afirmou aos agentes de investigação que usou uma faca peixeira. Com a arma, desferiu cerca de dez golpes enquanto a menina estava deitada no berço e acordada. Os ferimentos atingiram o abdômen, costas e pescoço.
Enquanto matava a filha, a mãe disse aos policiais que chorava. No depoimento, refutou a tese de “doença ou qualquer problema mental”. Afirmou que lembra de todo ocorrido e, por tanto, nas palavras dela, não houve surto psicótico.
Ao ser ouvido, o pai da menina Júlia disse que Eliane sempre demonstrou ter um temperamento forte, mas nunca imaginava que ela pudesse a chegar a matar a própria filha.