O governo federal anunciou, nesta segunda-feira (14), uma série de medidas para tentar equilibrar as contas públicas. Dentre estas, prevê o corte de gastos e a volta da CPMF – o imposto do cheque. Servidores públicos federais e políticos de oposição já se mostraram contrários às propostas da equipe econômica. Líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima reforçou o coro dos insatisfeitos com a atual conjuntura.
“Não se pode simplesmente tentar passar a conta do desequilíbrio provocado pelo governo da presidente Dilma à população, que já está sacrificada e sufocada e que não aguenta mais pagar impostos”, disse Cássio.
Um dos principais opositores da gestão Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, seguiu o posicionamento do correligionário paraibano e, em nota divulgada à imprensa, afirmou que os cortes anunciados são “consequência da irresponsabilidade com que esse mesmo governo agiu nos últimos anos. Há medidas de redução de custeio, mas, infelizmente, como já era esperado, o maior ‘esforço fiscal’ vem do aumento de impostos em plena recessão”.