Ciência vive corrida pela vacina de zika

O potencial nocivo da zika – especialmente sua associação ao nascimento de bebês com microcefalia e outros problemas neurológicos – tornou-se conhecido há menos de um ano. Mas já existem dezenas de cientistas no Brasil e no mundo focados em desenvolver uma vacina capaz de combater essa ameaça. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 35 projetos de pesquisa em andamento, evolvendo 21 instituições, em busca de uma vacina contra o vírus

A urgência do problema – que está associado ao nascimento de mais de 1,6 mil crianças com microcefalia no Brasil desde outubro de 2015 – levou várias instituições de pesquisa e empresas a firmarem parcerias internacionais para potencializar as chances de se chegar mais rápido a um produto final. Apesar de as instituições estarem colaborando entre si, existe uma competição intensa, o que é visto como algo positivo pelos cientistas.

“Acho saudável a competição, embora ela leve a um maior custo financeiro”, diz o pesquisador Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, diretor do Instituto Evandro Chagas, uma das instituições envolvidas na busca pela vacina. “A competição de modo geral acelera os processos, pois todos querem fazer com que a vacina se torne viável no menor tempo possível.”

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