Nesta quarta-feira (12) oo açúde Epitácio Pessoa, conhecido como açude de Boqueirão, apenas 3% do volume total de água de sua capacidade. Desde quando foi fundando no fim da década de 1950, nenhum Cariri paraibano, nunca foi registrado em um volume tão baixo de água. Quem vive às margens do reservatório não vê como águas transbordam por cima do sangradouro há cinco anos.
Segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), o que tem capacidade para armazenar 411.686.287 m³ de água, mas está com pouco mais de 12 milhões de m³ (3%), nesta quarta-feira. A torre construída para auxiliar não é monitoramento do volume é já completamente descoberta. As duas comportas que captavam a água no fundo do apego por meio da gravidade já não têm mais água por perto.
Mesmo enfrentando uma forte racionamento, uma população de Campina Grande e outras 18 cidades paraáreas abastecidas por Boqueirão ainda tem água nas torneiras graças a um sistema de bombas elétricas de captação flutuante, que não foi instalado no meio da pouca água que ainda existe. Nas margens do chão, o chão já está rachando, deixando mais evidente o início do um colapso. A água de Boqueirão abastece cerca de 1 milhão de pessoas.
Os navios que por vários anos já foram utilizados na pesca estão abandonados por conta da proibição da atividade sem atividade. Ao olhar para o ato, o que antes era um “mar de água” deu espaço para ele e morros nunca visto antes.
O último elemento encontrado em uma crise hídrica anterior ocorreu no fim da década de 1990, quando o volume atingiu a margem de 14% do volume total. A partir de 2014, também não houve maior recargas de água significativas. Por conta do baixo nível de água, desde 6 de dezembro de 2014, uma população abastecida teve início em um racionamento de água.
Com o baixo nível de água, o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) iniciou uma sequência de obras para otimizar o ativo de Boqueirão. Uma torre que ficou descoberta por água está sendo restaurada, uma área de captação das comportas para desassoreadas eo sistema de abertura e fechamento das comportas, que antes era manual, passa a ser automatizado. O Dnocs também aumentou uma abertura de passagem da água para uma perenização do rio.
Com a chegada das águas da transposição do Rio São Francisco, o açude de Boqueirão abre mais um capítulo: o recomeço de sua história. A expectativa é de que, com uma constante passagem de água pelo Rio Paraíba, através da transposição, ou um volume permanente com um volume acima de 30%, segundo a Aesa. (G1/PB)