Eles fazem parte de uma tradição centenária e não ficam de fora no período de clima carnavalesco na cidade de Monteiro. Trata-se dos papangus, mascarados que saem a rua geralmente em grupos, embrulhados de lençóis, cobertos de dominós ou disfarçados de todas as maneiras; fantasia sem luxo, nem brilhos. Os das imagens acima foram flagrados por Asley Ravel no Centro de Monteiro, distribuindo alegria e pedindo em troca algumas moedas de quem passa por perto.
O termo vem de uma espécie grosseira, à espécie de farricoco, que tomava parte nas extintas procissões de cinzas, caminhando à sua frente, armado de um comprido relho, com que ia fustigando o pessoal que impedia a sua marcha. Sob o título “O Papa-Angu”, circulou em 1846 um periódico político em Recife.