Nos últimos dias, comerciantes em diversas regiões do Brasil estão mudando suas práticas de pagamento e, surpreendentemente, rejeitando o PIX como forma de transação. Essa tendência é reflexo direto do aumento da fiscalização da Receita Federal sobre o uso da ferramenta, que se popularizou pela praticidade e rapidez nas transferências financeiras.
Desde o lançamento em 2020, o PIX foi amplamente adotado pelos brasileiros, facilitando compras, pagamentos e transferências instantâneas. No entanto, a Receita Federal intensificou o monitoramento dessas operações, cruzando dados para combater sonegação fiscal, o que tem deixado muitos comerciantes em alerta.
“Recebíamos praticamente 80% das vendas via PIX, mas depois da fiscalização mais rigorosa, percebemos que até pequenos valores estão sendo rastreados pela Receita. Isso pode complicar a nossa situação fiscal se não estivermos com toda a documentação em dia”, explica um empresário local que preferiu não se identificar.
Impacto no Comércio
A decisão de rejeitar o PIX traz um impacto direto nas vendas. Consumidores, acostumados à praticidade da ferramenta, estão encontrando dificuldades em alguns estabelecimentos. “Fiquei surpreso ao fazer uma compra em um mercadinho e ouvir que eles não aceitavam mais PIX. Isso me fez refletir sobre o quanto essa fiscalização está mexendo com o comércio”, comentou um cliente.