A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a má prestação de serviços de telefonia fixa e internet banda larga realizou nesta segunda-feira (23) mais uma sessão para receber o ouvidor nacional da Anatel, Aristóteles Santos, que explicou o papel da agência na fiscalização e sanção das operadoras.
A 47ª Sessão Pública da CPI contou com a participação do presidente João Gonçalves e do relator Bosco Carneiro, além do procurador da Assembleia, Adalberto Falcão.
Para Bosco Carneiro, a participação da Anatel nesta segunda fase da CPI é de suma importância porque o órgão tem colaborado nos trabalhos da comissão fornecendo dados e respondendo questionamentos. “A Anatel é um órgão muito importante e a fiscalização dele é essencial para a manutenção da qualidade do serviço”, ressaltou.
Bosco ressaltou ainda que está programado para esta fase da CPI os depoimentos dos presidentes das operadoras, assim como delegados do Piauí e São Paulo, que vão falar sobre as investigações em outros estados.
O ouvidor nacional da Anatel, Aristóteles Santos, fez uma breve apresentação sobre o trabalho do órgão na fiscalização das operadoras e revelou que o índice de satisfação dos usuários, com todas as operadoras ficando abaixo dos 80% de satisfação, sendo que uma com menos de 60%.
Aristóteles ressaltou também que a participação da população na Ouvidoria é essencial para a melhoria dos serviços prestados pelas empresas, pois auxilia o cidadão, pois ele pode expressar suas necessidades.
Também foi apresentado pelo ouvidor sobre a internet banda larga e tv por assinatura em todo o mundo. A principal demanda de reclamação da Anatel é a telefonia. Assim, ressaltou que tem o entendimento que as empresas têm a capacidade de solucionar os problemas, porém não investem em centrais de atendimento e na prestação de serviço de qualidade.