O quinto suspeito de participar da morte do menino de 5 anos na cidade de Sumé, a 267 km de João Pessoa, foi preso nesta sexta-feira (16) pela Polícia Civil em cumprimento a mandado de prisão expedido pela justiça local. Wellington Soares teria confessou a participação no crime. O garoto foi morto em ritual de magia negra, concluiu à Polícia Civil. A mãe do menino também estava na cena do crime. Outro suspeito do homicídio foi morto nesta sexta dentro de um dos presídios da Capital pelo padrasto.
“Wellington confirmou que assistiu a todo ritual de magia negra. Ele deu detalhes de como ocorreu o assassinato e apontou que o padrasto da criança foi o autor da morte do garoto. O caso está elucidado”, falou João Joaldo, delegado seccional do Cariri da Paraíba.
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito revelou de como ocorreu à morte da criança. “Wellington disse que o padrasto matou o garoto, abriu o corpo dele e tirou o sangue da vítima e o colocou em um balde. Ele disse ainda que o cadáver foi lavado para despistar a polícia. O suspeito preso ainda indicou onde o menino foi morto. O objetivo era matar também uma menina de 8 anos”, concluiu João Joaldo.
O delegado Paulo Ênio, que investiga o crime, disse que não tem mais dúvida de que a criança foi morta em ritual de magia negra e o padrasto foi o autor. “Não temos mais dúvida. A criança morreu em ritual de magia negra e os cortes no corpo dela confirmaram o crime macabro. Wellington apenas confirmou nossas suspeitas. O padrasto foi o autor da morte, mas sempre tentou atribuir ao doente mental o homicídio. O rapaz morto por ele no presídio era inocente”, falou. Wellington Soares foi levado para a delegacia seccional de Monteiro.
Crime
O garoto estava desaparecido desde o último domingo (11) e na manhã desta terça-feira (13), foi encontrado pelo padrasto, em um matagal próximo à cidade de Sumé. De acordo com a versão do padrasto, ele saiu logo cedo para procurar o garoto e, ao perguntar a uma pessoa conhecida, foi informado que uma criança teria sido encontrada no matagal. Ao chegar ao local, se deparou com o enteado morto em uma vala e com o corpo totalmente aberto.