O deputado João Henrique (DEM) comentou na manhã desta quinta-feira, 27, uma notícia divulgada ontem sobre um possível encontro do deputado Carlos Batinga com o governador Ricardo Coutinho, no qual, segundo fontes ligadas a Batinga, o governador teria afirmado não aceitar qualquer tentativa de reaproximação política por parte do parlamentar democrata, por conta do seu apoio à candidatura do senador Cássio Cunha Lima ao governo.
“Não rompi com o governador em maio deste ano, conforme divulgam meus opositores. Demonstrei minha insatisfação com o governo deste março de 2011, através de ofício, por não concordar com alguns atos e comportamento de auxiliares do governo. Mesmo insatisfeito, no entanto, continuei votando favoravelmente as matérias de interesse da Paraíba, porque esta é a minha missão. Com a chegada do período eleitoral eu teria que fazer a minha opção, o que o fiz, porque não sou de ficar em cima do muro, conforme algumas pseudo lideranças que, por isto, não se elegem e têm que amargar uma suplência”, comentou João Henrique.
A respeito de informações de que teria se beneficiado da estrutura do governo, João Henrique afirmou: “Pelo contrário. Nós é que bancamos, na eleição de 2010, a campanha de governador em todo Cariri, e as lideranças políticas da região sabem disso, pena existir quem ignore. Fui eleito 3 vezes consecutivas e, agora em 2014, mesmo sem o governo, fui consagrado como o 3º deputado mais votado no estado, graças à confiança de mais de quarenta e cinco mil (45.178) paraibanos. Em Monteiro, minha terra natal, depois de derrotar meus adversários por duas vezes na disputa pela Prefeitura, elegendo a minha esposa Edna Henrique em 2008 e reelegendo em 2012, este ano derrotamos para deputado o nosso principal adversário por 1.000 votos, o qual não conseguiu eleger-se e ficou a reboque de uma suplência”.
Concluindo, João Henrique lamentou o que considera mesquinhez por parte dos seus adversários em Monteiro: “Eles deveriam estar preocupados com o abastecimento dágua na região, com o atraso no repasse de recursos da UPA e do SAMU. Poderiam incentivar e viabilizar parcerias entre o Estado e o Município, em vez de ficar fazendo politicagem”.