Deputado Romualdo cobra do Estado, mas administração da esposa não paga piso da enfermagem e insalubridade a servidores

Enquanto cobra do governo do Estado a pagar o piso nacional dos enfermeiros também para os não efetivos e de gratificações por insalubridade, o deputado estadual Romualdo Quirino (MDB) silencia e se omite de cobrar o pagamento dos mesmos benefícios no município do Congo, cidade da na microrregião do Cariri Ocidental, onde foi eleito prefeito em 2020 e sua esposa, a prefeita Flavia Quirino (MDB), eleita vice-prefeita em sua chapa, administra desde que deixou a prefeitura para assumir a Assembleia Legislativa.

Funcionários da prefeitura denunciaram a nossa redação, o não recebimento das gratificações de insalubridade e adicional noturno que vinham sendo pagos pela gestão anterior do ex-prefeito Júnior Quintino. Enfermeiros também reclamam por receberem bem abaixo do piso e de não terem gratificação de insalubridade em seus contracheques.

As denúncias foram confirmadas também pelo ex-prefeito do Congo, Junior Quirino, que acrescentou que vários servidores estão tendo que recorrer à Justiça para receberem as gratificações previstas em lei.

Documento publicado no próprio site da prefeitura municipal do Congo revela que a Lei 289/2023, concedendo reajuste salarial aos servidores municipais estabelece que o salário base dos enfermeiros será de R$ 1.722,00 a partir do dia 1º de abril para 40 horas. Valor infinitamente menor ao piso nacional dos enfermeiros que é de R$ 4.750 para 40 horas, como demonstra documento abaixo publicado no portal da prefeitura).

O outro lado

Procuramos o deputado e a prefeita para falar sobre o assunto, porém não conseguimos contato, deixamos o email: [email protected] para a versão do paramentar e da gestora do Congo.

Portal Diário

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