Desembargador manda soltar Bueno Aires, preso por fraudes em criptomoedas

O desembargador Paulo Cordeiro, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, determinou, na tarde desta terça-feira (11), a soltura do empresário Bueno Aires, sócio da Fiji Solutions. Na decisão, o magistrado determinou que Bueno use tornozeleira eletrônica e está proibido de se ausentar de Campina Grande.

Bueno Aires José Soares Souza foi preso no último mês de junho por acusação de estupro e abuso sexual infantil. Além disso, o proprietário da Fiji Solutions responde por esquema de “pirâmide financeira”, processo com qual sua defesa conseguiu esse habeas corpus.

Nos autos, o desembargador reforça que o motivo de sua prisão foi relacionado à possibilidade de “risco à ordem pública, à instrução processual penal e à aplicação da lei pena”. Porém, Bueno cooperou com os agentes e não fugiu e nem se escondeu.

Em relação à empresa de criptomoedas, Bueno Aires é o terceiro a ser liberado pela polícia, para responder o processo em liberdade. Os demais sócios da Fiji, Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marilia Lima do Nascimento, foram presos de forma preventiva e liberados logo depois.

Fiji Solutions

A partir de março deste ano, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou o pagamento aos clientes lesados da Fiji Solutions em até 72 horas. A empresa tinha prometido iniciar no mesmo mês, mas não se concretizou. Por isso, o MPPB solicitou o bloqueio do patrimônio da empresa, avaliado em R$ 399 milhões, e bens pessoais dos três sócios.

Desde a primeira recomendação, os clientes lesados ainda não receberam seus investimentos de volta. No mês passado, Bueno revelou que pretendia iniciar o pagamento dos investidores no dia 21 deste mês de junho.

Com MaisPB

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