A atriz Elke Maravilha, de 71 anos, morreu no início da madrugada desta terça-feira. Ela estava internada desde o mês passado na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio, para tratar uma úlcera duodenal.
No perfil oficial de Elke no Facebook, foi publicada uma mensagem: “Avisamos que nossa Elke ja não esta por aqui,conosco. Como ela mesma dizia,foi brincar de outra coisa.Que todos os deuses,que ela tanto amava estejam com ela nessa viagem. Eros anikate mahan (O amor é invencível nas batalhas). (Crianças,conviver é o grande barato da vida,aproveitem e convivam)”.
Vários amigos e fãs deixaram mensagens de luto e saudade nas redes sociais.
De acordo com seu irmão, Frederico, informou ao “G1”, Elke foi operada da úlcera e ficou em coma induzido. A atriz morreu por volta de 1h.
Nascida Elke Georgievna Grunnupp em Leningrado (atual São Petersburgo), na Rússia, em 22 de fevereiro de 1945 — pouco mais de dois meses antes do fim da Segunda Guerra na Europa — a atriz chegou ao Brasil aos 6 anos de idade. Foi bancária, secretária trilingue, bibliotecária, modelo, intérprete musical, apresentadora.
Em seu site, Elke definiu assim seu estilo: “Mesclando exotismo, misticismo, alegria, loucura e profundo conhecimento do humano, sua vibração contagiante a faz mensageira de utopias e portadora de esperanças”.
Quando fez 70 anos, em fevereiro do ano passado, Elke falou ao EXTRA sobre a morte: “Nisso eu também fui bem preparada. Quando pequena, meu pai todo dia me falava: “Não se esqueça que eu vou morrer, sua mãe vai morrer e você vai morrer”. E ele me levava a todos os velórios, não me poupava de nada. Me fazia ver tudo. Me ensinou a ser trágica, mas nunca a ser dramática. Nunca!”.