O escritor monteirense Efigênio Moura é o mais novo membro efetivo da Academia de Letras da cidade de Campina Grande. Ele assumirá a cadeira de número 18 da Academia, que tem como patrono Severino Pimentel, e anteriormente era ocupada pelo professor Rômulo de Araújo Lima.
Autor de obras que destacam o interior paraibano em especial, Efigênio Moura começou sua carreira de escritor com o livro Eita Gota (uma viagem paraibana), que conta a saga de Das Neves e Netinho que saem de Joao Pessoa e voltam para sua casa na Rua dos Pereiros, em uma veraneio 74. O livro tem 3 edições e uma reimpressão.
O segundo livro, Ciço de Luzia, rendeu ao autor a participação no vestibular 2013 da UEPB, fato que fez o livro ser o mais lido, vendido e discutido em todo estado naquele ano. Mesmo depois de passado o vestibular, o livro continua sendo estudado por alunos das redes públicas e privadas. Esse ano o livro foi adotado por escolas como o Geo Patos, Motiva (Campina Grande e Joao Pessoa), Menino Jesus e Damas (Campina Grande). O Livro fala de um amor entre um vaqueiro e a fila do patrão e se ambienta em Monteiro, Camalaú, Zabelê e a Fazenda Macaxeira (Zabelê).
Seu terceiro trabalho, Santana do Congo, conta a busca de Kessy Jones por seu pai e é ambientado em Ouro Velho, Prata e Congo, foi adotado como paradidático pelo Educandário Antônio Burgos em Santa Cruz do Capibaribe.
Seu quarto livro, ainda inédito, mas com publicação para este ano, chamar-Se-á Caderneta de Fiado e conta a estória de uma conta que a vida não pagou, tem como cenário a cidade de Taperoá, onde o autor viveu boa parte de sua infância.
Efigênio Moura se escora no Cariri paraibano para extrair desse chão suas estórias.
A posse do novo membro da Academia de Letras de Campina Grande acontecerá em um prazo de 6 meses. Efigênio Moura é o primeiro monteirense a ocupar tal posição nessa academia.