O prefeito de Soledade, Zé Bento (PT), elogiou a iniciativa da União Brasileira de Municípios (UBAM), por ter inserido o Município como sede de um dos Pólos da Zona Franca do Semi-Árido, durante o Seminário que foi realizado na ultima Sexta-feira (25), no plenário da Câmara Municipal, com significativa participação de prefeitos, vereadores e de várias lideranças políticas da região, além de representantes do Banco do Nordeste, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (CINEP) e integrantes do Consorcio de Desenvolvimento Sustentável São Saruê, que agrega os Municípios de Assunção, Juazeirinho, Junco do Seridó, Livramento, Olivedos, Pocinhos, Salgadinho, Santo André, Soledade, Taperoá e Tenório.
O 1º Seminário da Zona Franca do Semi-Árido do Brasil se prolongou por toda tarde, quando foram iniciados os debates sobre a viabilidade do projeto e os benefícios econômicos para os municípios e o estado da Paraíba.
“O município de Soledade possui todas as condições de sediar esta área de livre comércio, com capacidade para 50 indústrias, para geração de mais de 10 mil novos postos de trabalho. Estamos na mais estratégica localização entre os Estado da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, fazendo com que esse desenvolvimento possa chegar a todos os outros municípios”.
Para Zé Bento, quem apóia a Zona Franca do Semi-Árido sabe da sua importância, considerando que nos últimos 30 anos nunca foi apresentado um projeto que tivesse a capacidade de interiorizar o desenvolvimento e fortalecer as economias locais, pois a maioria das indústrias se instala em regiões metropolitanas, ficando os pequenos Municípios sem uma política de geração de emprego e renda, obrigando as pessoas a deixarem sua terra e tentar a vida em grandes capitais, além do grande desafio de administrar sem capacidade financeira, já que 90 por cento das cidades não possuem independência econômica, dependendo somente de recursos federais.
Na abertura do evento, o presidente da UBAM, Leonardo Santana, destacou a importância do apoio que o projeto já tem no Congresso Nacional, tendo aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Ele defendeu a criação de uma frente municipalista em favor do projeto, para que a proposta seja levada à votação nas duas casas, para depois receber a sansão presidencial.
“Com a Zona Franca o Brasil verá o que o Nordeste conquistou: nada mais nada menos que sua independência econômica. Não adianta só falar que a Região sofre com a estiagem, precisamos usar nossos desafios como combustível para gerar nossas próprias conquistas”. Disse ele.