No município de Monteiro (a 303 km de João Pessoa), a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com o Exército Brasileiro e a Prefeitura, também está realizando as visitas aos imóveis, dentro das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. São 22 homens do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado, de Campina Grande, que foram reforçar a ação iniciada no município desde o dia cinco de janeiro, com o Corpo de Bombeiros. Os soldados ficam até o próximo dia cinco, param no período de Carnaval e retornam no dia 15 de fevereiro. Em Monteiro, são 12.500 imóveis.
Ação semelhante, que consiste em visitar casa a casa a procura de focos e criadouros do mosquito que transmite a dengue, chikungunya e zika, vem ocorrendo em João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Cabedelo e Bayeux, com a presença do Exército. Já no Conde, Alhandra e Malta, o trabalho vem sendo realizado com o Corpo de Bombeiros.
Segundo a gerente da 5ª Regional de Saúde da SES, Ravena Farias Silva, entre dezembro e janeiro houve uma redução na quantidade de notificação de casos suspeitos das doenças em Monteiro. No último mês de dezembro, foram 1.710 casos notificados, já em janeiro, são 272 notificações. “A nossa percepção é que a diminuição na quantidade de casos suspeitos já seja resultado do trabalho que vem sendo desenvolvido no município por meio da parceria entre a SES, Exército e Prefeitura”, disse.
Ela explicou que a participação dos bombeiros ocorreu no dia cinco de janeiro e foi muito importante porque fizeram o trabalho nos locais de difícil acesso, assim como a presença de seis homens da 1ª Gerência Regional de Saúde que passaram duas semanas com o fumacê costal, realizando o trabalho nos becos e prédios públicos. “Além de todo esse pessoal, ainda temos 15 Agentes de Controle de Endemias que continuam fazendo seu trabalho rotineiro”, explicou.
“A nossa expectativa é que esses números caiam por completo, pois, além das visitas domiciliares, estamos trabalhando, de forma muito intensa, na conscientização da população por meio de rádios comunitárias, palestras nas escolas e faculdade”, concluiu.