Exposição pelos 150 anos da Paróquia de Nossa Senhora das Dores

O casal Manoel Monteiro e Josefa. Possuía uma devoção especial a virgem dolorosa Nossa Senhora das Dores. A família Monteiro, tinha um padre na congregação dos oratorianos. Por esta razão trouxe de Portugal, através do pai de Manoel, João Mendes Branco, uma grande imagem de Nossa Senhora das Dores, medindo um metro de altura, feita no estilo exuberante da época e foi colocada na casa grande da fazenda em um oratório de madeira.

Em 07 de fevereiro de 1800 Manoel Monteiro faz a doação de meia légua de terra em quadro ou seja 3% da terra que a família possuía.
Em 1835 Irineu Pinto colecionador de documentos antigos diz em nota.

“No Começo deste ano (1835) um capuchinho edificou a capela de Nossa Senhora das Dores de Alagoa do Monteiro”. Ou seja, 35 anos depois da doação das terras.

No dia 04 de setembro de 1965 é desmembrada da paróquia de São João do Cariri pela lei 194 diz o cartório do tabelionato do 1º ofício de Olinda.

Seu primeiro vigário foi o Pe. Alípio Emiliano Cordeiro da Cunha.

A atual matriz começou a ser construída na década de 20, pelo Pe. Antônio Ramalho ele conseguiu reunir toda a sociedade monteirense, mesmo tendo algumas famílias divergências políticas, mas todos se uniram para um bem maior que era a Construção da nova igreja. O tesoureiro para a construção da nova igreja foi o Capitão Joaquim Lafayette, o senhor Felix Alves Feitosa foi o doador do terreno para a construção da nova igreja e o coronel Manoel Rafael e sua esposa Antônia Rafael foram os maiores colaboradores até os idos 1937.

Sobre a exposição o diretor do museu Carlos Paiva disse que além da história da paroquia a exposição mostra os objetos mais antigos da paroquia como é o caso do sacrário da primeira igreja. A exposição começou hoje dia 11 e irá até o dia 18. E nos dias 12, 14 e 15 estará aberto ao público pela manhã.

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