Menos de 24 horas depois do afastamento de Dilma, os retratos da presidenta foram retirados das paredes de salas e gabinetes da sede do governo federal.
Na quinta-feira (12), funcionários do presidente interino, Michel Temer, já transportavam os retratos para fora da sede da Presidência. E na manhã de sexta-feira (13) , o jornal Folha de S. Paulo afirma ter flagrado uma pilha de retratos sendo retirados de um gabinete ministerial. Em reunião com sua equipe posteriormente, no entanto, Temer teria ordenado para que não retirassem os retratos.
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse em entrevista coletiva no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (13) que o retrato da presidente afastada, Dilma Rousseff, será mantido em prédios da administração federal pelo período que durar o afastamento. Segundo Padilha, a medida se baseia em entendimento do presidente em exercício, Michel Temer, de que o atual governo é provisório até o julgamento do impeachment de Dilma.
“Em nenhum recinto da administração pública, onde hoje existe a fotografia da presidenta Dilma, deve haver modificação. Será preservada a foto da presidenta em todos estabelecimentos federais, onde hoje eles se encontram. O presidente Michel entende que este, hoje, é um governo transitório”, disse Padilha.