Uma fuinha é apontada como a responsável pelo desligamento do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), o gigantesco acelerador de partículas de US$ 7 bilhões que funciona num túnel subterrâneo na fronteira da França com a Suíça. O animal não sobreviveu à descarga elétrica.
De acordo com os documentos internos do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em francês), que administra o LHC, o mamífero mordeu o cabo de um transformador de 66 mil volts, causando “perturbação elétrica grave”, por volta das 5h30 (00h30 no horário de Brasília).
Em entrevista à “New Scientist”, o porta-voz do Cern, Arnaud Marsollier, disse que levará alguns dias para que o LHC volte a funcionar, mas que o equipamento está bem e será facilmente consertado.
Criado em 2008, o acelerador tem 27 km de extensão e é considerado o maior experimento científico do mundo. Sua função consiste em colidir partículas no nível mais alto de energia já tentado, recriando as condições presentes no momento do Big Bang, que teria marcado o nascimento do universo, 13,7 bilhões de anos atrás.