O Instituto próprio de Previdência de Serra Branca vive no momento uma das piores crises desde sua criação. O presidente do IPSERB, Ronaldo Pinto, voltou ao comando da autarquia e denunciou a situação penosa que enfrenta o órgão ao final do governo Eduardo Torreão.
Segundo Ronaldo, o IPSERB está com suas contas esvaziadas e um débito que supera a cifra de 3 milhões e 200 mil reais. Ainda de acordo com o presidente do IPSERB, ao deixar o instituto no início de outubro, cerca de 1 milhão de reais estavam aplicados em duas contasm uma da Caixa Econômica e outra do Banco do Brasil, mas reassumindo a gestão nesse início de 2017, as duas contas estão quase sem nada, algo em torno de R$ 400 cada uma.
Pelo levantamento feito por Ronaldo Pinto, a Prefeitura de Serra Branca começou a partir de sua saída a atrasar os parcelamentos realizados com o instituto e a dívida já chega a R$ 206 mil. No geral, 25 parcelamentos estão atrasados.
O ex-prefeito Eduardo Torreão também não realizou os repasses patronais e dos próprios funcionários numa soma que já chega a R$ 1.321.054,64 (um milhão, trezentos e vinte um mil, cinquenta e quatro reais e sessenta e quatro centavos).
A atual gestão também recebeu o instituto com a folha de dezembro dos aposentados e pensionistas em atraso no valor de R$ 266.131,87, além de outras despesas administrativas que somam o valor de 14.139,75 acumulados dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2016.
Ronaldo também informou que os consignados dos aposentados estão com dois meses de atrasos e por isso, inclusive, já estão recebendo notificações que seus nomes estão no SPC.
Para o gestor do IPSERB, o tratamento do ex-prefeito Eduardo Torreão com o instituto foi irresponsável e inadmissível. Segundo Ronaldo, Sousinha recebeu com muita preocupação a situação financeira do instituto, mas prometeu buscar uma saída para que os aposentados não sejam penalizados.
De Olho no Cariri