A Paraíba conta agora com uma das maiores redes de monitoramento climático do país. O Governo do Estado, por meio da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), realizou a instalação de 73 estações meteorológicas, sendo 50 estações climatológicas e 23 estações agrometeorológicas, ampliando e modernizando o sistema em 68 municípios.
Com essa iniciativa, será montada a primeira rede de monitoramento climático e em paralelo uma rede de estudos de impacto ambiental, que vai atender as zonas rural e urbana em todas as regiões da Paraíba. O investimento nos dois projetos é de R$ 6,3 milhões, como parte do Projeto de Segurança Hídrica (PSHPB), financiado pelo Banco Mundial (BM).
A ação objetiva fazer o monitoramento das variáveis de tempo e clima no Estado, nas localidades escolhidas, visando caráter técnico de representatividade das microrregiões homogêneas; principais polos de desenvolvimento e centros urbanos mais representativos; além das condições climáticas ao longo das linhas de longitudes predefinidas.
O secretário de Estado da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos, Deusdete Queiroga, disse que, “a Paraíba passa a contar com uma das maiores redes de monitoramento do Brasil, sendo a maior em densidade de estações, com equipamentos modernos e de última geração tecnológica, além de implantar uma rede para monitoramento dos impactos climáticos sobre centros urbanos.”
O presidente da Aesa, Porfírio Loureiro, explicou que, por meio do sistema de monitoramento, os dados agrometeorológicos em tempo real serão de domínio público, compartilhados com diversos órgãos estaduais e nacionais, para serem utilizados como entradas nos modelos de previsão numérica do tempo e clima. “Além disso, serão utilizados nos modelos hidrológicos e na formação de dados climatológicos para gerações futuras, servindo de subsídio para as previsões do tempo e tomada de decisões a curto e longo prazo”, acrescentou Porfírio.
Para a coordenadora dos projetos, a secretária executiva da Seirh, Virgiane Melo, “a ideia dos projetos das estações, que já se encontram em funcionamento, é fruto da preocupação do Governo do Estado em acompanhar as mudanças climáticas e tomar providências relacionadas à preservação do meio ambiente, bem como auxiliar na gestão dos recursos hídricos. Além disso, a Paraíba será destaque no meio científico, disponibilizando dados reais e confiáveis para diversos tipos de pesquisa”, destacou Virgiane.
Com a implantação dos sistemas, o Estado da Paraíba se transformará em um celeiro de informações meteorológicas e estudos climáticos para a comunidade mundial, tornando-se uma referência de dados confiáveis e com excelente representatividade, com uma rede totalmente padronizada, seguindo estritamente as normas da Organização Meteorológica Mundial (OMM). Os dados, gráficos e mapas relativos às leituras de todas as variáveis das estações estarão brevemente disponíveis no site institucional da Aesa (www.aesa.pb.gov.br).
Municípios contemplados:
Estações Climáticas:
Água Branca, Alcantil, Algodão de Jandaíra, Araruna, Areia, Barra de Santa Rosa, Baraúnas, Belém de Brejo do Cruz, Cabedelo, Cabaceiras, Cajazeiras, Campina Grande (Gardem e Embrapa), Caraúbas, Condado, Conde, Cuité, Itaporanga, Itatuba, Jacaraú, João Pessoa (Vila Olímpica Parayba e no Jardim Botânico), Juazeirinho, Mãe D’água, Monte Horebe, Mogeiro, Monteiro, Mulungu, Natuba, Patos (Centro), Paulista, Pedras de Fogo (Faz. Aurora), Piancó, Pilar, Picuí, Pombal (Centro), Princesa Isabel, Rio Tinto (UFPB), Santa Cruz, Santa Rita, Santana de Mangueira, São Bento, São Mamede, São João do Tigre, Serra Branca, Serra Redonda, Soledade (IFPB), Sousa (Centro), Taperoá e Uiraúna.
Estações Agrometeorológicas:
Aguiar, Alagoinha, Bananeiras, Capim, Campina Grande (Insa), Conceição, Curral de Cima, Itapororoca, Lucena, Mamanguape (Asplan), Olho D’água, Pirpirituba, Pocinhos, Queimadas, Riachão do Bacamarte, Sapé (Faz. Uma), Santa Rita (Faz. Gargau e Faz. Patrocínio), Santana dos Garrotes, São José de Espinharas, Solânea, Sousa (São Gonçalo) e Triunfo.