Governo estuda endurecer restrições na região de Campina e Sertão

O aumento no número de cidades em bandeira laranja na Paraíba vem preocupando o Governo do Estado, que estuda endurecer as medidas de restrição nos locais onde o nível de contaminação da Covid-19 tiver elevado. De acordo com o governador João Azevêdo (Cidadania), os dados referentes aos municípios estão sendo analisados dentro do Plano Novo Normal para o decreto que será divulgado nesta quinta-feira (20) com as novas determinações.

“Estamos, neste momento, avaliando os dados para saber quais as medidas que nós vamos adotar. Essa doença, todos já conhecemos há mais de um ano, e temos sempre os repiques. Todas as vezes em que há flexibilização tem um aumento de casos. Foi isso o que aconteceu. Estamos tendo agora um repique no Sertão e na região polarizara por Campina Grande e estamos analisando esses dados para elaborar um novo decreto com novas restrições, se assim indicarem”, alertou o governador.

O decreto atual segue até a quarta-feira (19) e adotou a flexibilização de algumas atividades no estado, mas, segundo o governador, a situação pode mudar esta semana. “Os dados vão orientar quais as as medidas que vamos adotar em relação ao casos, que pode ser aumento de restrição em municípios que estão na bandeira laranja e vermelha, para que a gente possa, novamente, fazer o estado da Paraíba voltar a condição de queda (de casos)”.

Vacinação de professores

Outro tema abordado pelo governador foi sobre a vacinação de grupos não prioritários segundo o Plano Nacional de Imunização (PNI). Em João Pessoa, desde este domingo (16), os professores passaram a ser vacinados, mas a categoria não é prevista no PNI o que levou o Ministério Público a contestar a decisão no Superior Tribunal Federal (STF).

João Azevêdo lembrou que o PNI é elaborado pelo Governo Federal e que a quantidade de vacinas encaminhadas aos estados seguem a população dos grupos prioritários. “Existe um Plano Nacional de Imunização que se estabelece as categorias que devem ser vacinada. Se esse Plano precisa de ajuste deve ser feito no Ministério da Saúde para que chegue ao estado definido e se possa fazer alteração. Quando se faz qualquer alteração (nas cidades), ainda que seja importante, tem-se a discussão entre o que está sendo aplicado em termos de vacina e o que prevê o Plano. Torcemos para que todos sejam vacinados, mas não temos vacinas para todos”, salientou.

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