Foram condenados a mais de 30 anos de prisão os três homens que participaram da morte do menino Éverton Siqueira, de 5 anos, assassinado em um ritual de feitiçaria no município de Sumé. O julgamento teve início na quarta-feira (7), no 1º Tribunal do Júri de Campina Grande, mas só foi concluído e a sentença lida na madrugada desta quinta-feira (8).
Denivaldo dos Santos Silva, conhecido por Paulistinha, foi condenado a 38 anos e 9 meses de reclusão e 3 anos de detenção; Joaquim Nunes dos Santos, conhecido por Xana, recebeu uma pena de 37 anos e 2 meses de reclusão e 3 anos e 3 meses de detenção; enquanto Wellington Soares Nogueira, conhecido por Etinho, terá que cumprir 34 anos e 2 meses de reclusão e 2 anos e 8 meses de detenção.
A mãe da vítima, Laudenice dos Santos Siqueira, também participou do crime e foi condenada a 34 anos de prisão pelo 2º Tribunal do Júri de Campina. De acordo com informações do Cartório da Unidade Judiciária, Paulistinha, Xana, Etinho e a mãe do garoto foram pronunciados pela juíza Giovanna Lisboa Araújo de Souza. Em sua decisão, a magistrada, hoje do Cartório Unificado e diretora do Fórum de Cabedelo, afirmou que existem provas de materialidade e indícios de autoria do crime.
“Existem elementos que autorizam a pronúncia dos réus”, pontuou a juíza. Os acusados estão pronunciados no artigo 121, parágrafo 2º, incisos I, III, IV, bem como artigos 212, caput 288, parágrafo único, e 339, caput, todos do Código Penal.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, na noite de 11 de outubro de 2015, na localidade denominada Serra do Boqueirão, em Sumé, os réus teriam matado o garoto. A acusação informa que o crime foi praticado durante um ritual macabro, com a finalidade de obter o sangue da criança.
Rapaz, essa história nunca bateu; se foi para magia negra é macumba; cadê os macumbeiro da cidade. Há vários boatos de um que anda chorando aos cantos arrependido se mudou até pra disfarçar; está faltando peça nesse jogo; quem encomendou o sangue do inocente? Essa história nunca ficou clara