O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, vive um dilema político na Câmara Municipal, sem a maioria na Casa. É que a bancada de oposição cresceu e é maioria absoluta.
Na manhã desta terça-feira (02), a bancada de oposição ao prefeito Bruno Cunha Lima rejeitou ir ao encontro convocado pelo gestor no gabinete municipal. A reunião visa solucionar um impasse sobre a votação da Lei Orçamentária Anual de 2024 para a Rainha da Borborema. Parlamentares apontam inconsistências no texto apresentado por Bruno e foram contrários à votação da matéria antes das correções.
O bloco oposicionista disse que quer ter o encontro com Bruno Cunha Lima. A reunião, porém, precisa ser nas dependências da Câmara, local onde os vereadores afirmam ser o mais propício para o diálogo entre o executivo e legislativo.
Na semana passada, os parlamentares foram chamados para uma conversa com Cunha Lima na casa de seu avô, ex-senador Ivandro Cunha Lima. A bancada, no entanto, também recusou a discussão fora da Casa Legislativa.
LOA 2024 em Campina Grande
O Projeto de Lei 317/2023 indica quanto e onde será gasto o dinheiro público municipal no período de um ano, com base no valor total arrecadado pelos impostos. O MaisPB teve acesso ao documento com a previsão de gastos de cada órgão municipal na proposta feita pelo prefeito Bruno Cunha Lima.
Em 2023, o orçamento previsto pela LOA foi de R$ 1.673.890.000,00. Com isso, a LOA de 2024 prevê quase R$ 400 milhões a mais em receitas, o que representa um aumento de cerca de 20%. Vereadores que compõem o bloco contra à atual gestão municipal alegaram que a suplementação de 30% no orçamento, que estava prevista na LOA, é inconstitucional.
Com MaisPB