O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) endossou a critica feita pelo deputado federal, Damião Feliciano (PDT), a respeito do pedido de Impeachment protocolado pelo deputado Wallber Virgolino (Patriotas) na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). João rechaçou a peça tachando de excrescência e disse que se o pedido for aceito pela Casa será caracterizado como golpe.
João defendeu a fala de Damião que teria acusado o presidente da Casa, Adriano Galdino (PSB) de ser protagonista do golpe. “Não vi dessa forma como [o repórter] está colocando. [Damião] fez uma leitura correta do processo que é desprovido de qualquer substância jurídica que possa garantir o prosseguimento: primeiro que não se faz impeachment de duas pessoas ao mesmo tempo, segundo que para que haja um processo de Impeachment é preciso que tenha havido crime de responsabilidade”, disse.
Para João, um processo desprovido de qualquer condição jurídica é uma excrescência e continuou: “depende das atitudes e passos da Assembleia para saber se isso é uma coisa pontual ou se existe um grupo de deputados interessados naquilo”, afirmou.
O gestor julgou a leitura feita por Damião, em relação à peça, correta. “Aquilo não existe, vamos avançar e aquilo será arquivado. O presidente Adriano Galdino tem noção do que é aquilo e do que representa para a democracia. Seria sim, caso tivesse prosseguimento, um golpe como foi dito pelo deputado”, destacou.