A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) mantém a previsão de tempo instável com chuvas para esta quarta-feira (1º) para as regiões do Agreste, Brejo e Litoral. Para as demais regiões do Estado, como Alto Sertão e Sertão, a previsão é de apenas nebulosidade variável. Ainda de acordo com a Aesa, a temperatura máxima no Litoral deverá atingir os 29º C e a mínima deverá ficar em torno dos 22º C.
Já para o Agreste, a previsão da Aesa é que a temperatura máxima fique em torno dos 27º C e a mínima, dos 19º C. Na região do Brejo, a máxima deverá chegar aos 25º C e a mínima, aos 18º C. A região do Cariri-Curimataú poderá ter máxima de 31º C e a mínima de 17º C. Para essa região, a Aesa prevê nebulosidade variável ao longo desta quarta-feira.
A previsão de temperatura máxima para o Sertão paraibano é de 34º C e mínima de 20º C. Para o Alto Sertão, a temperatura máxima deverá alcançar os 33º C e a mínima, os 20º C.
Precipitações de julho – Segundo a meteorologista Marle Bandeira, as precipitações pluviométricas no mês de julho devem ficar em torno da média histórica, que é de 240 mm, 60 mm abaixo da média histórica de junho, que é de 300 mm. “Nunca é demais lembrar que os fenômenos climáticos relacionados às chuvas serão irregulares, tanto no tempo quanto no espaço. Ao longo deste mês que se inicia, teremos chuvas dias sim, outros não. No entanto, a previsão é que as precipitações fiquem dentro da média histórica”, ressaltou.
Precipitações de junho – O Balanço da Aesa mostrou que choveu acima da média em João Pessoa, quando as precipitações alcançaram 312,8 mm na segunda-feira (30). A Capital paraibana foi a cidade onde mais choveu entre as manhãs de domingo e desta segunda-feira: 54,8 milímetros. “E ainda teremos novas precipitações na terça-feira. A previsão é de tempo instável no Litoral, então João Pessoa deve fechar o mês com um índice pluviométrico ainda maior”, destacou a meteorologista da Aesa, Carmem Becker.
Outro município que já ultrapassou o índice esperado foi Alhandra. A média calculada com base nos resultados dos últimos 30 anos é 272,9 milímetros, mas nesta segunda-feira a cidade litorânea somou 347,1 milímetros. “E não foi apenas no Litoral onde tivemos resultados como este. Algumas destas nuvens que se formam no Oceano Atlântico e adentram o continente pela costa leste do Nordeste também trouxeram água aqui para Campina Grande, onde a média é de 102,8 e já choveu 109,7”, informou Becker, que monitora os índices pluviométricos na Sala de Situação, em Campina Grande.