A Justiça condenou cinco pessoas envolvidas no latrocínio que tirou a vida do serra-branquense Normando Pereira em junho de 2019, durante uma ação criminosa em sua residência na cidade de Serra Branca. O caso chocou a cidade e ganhou repercussão estadual.
As cinco pessoas envolvidas no crime foram sentenciados a penas que, somadas, chegam a 25 anos de reclusão.
O grupo foi considerado culpado por latrocínio (roubo seguido de morte) e associação criminosa armada. A decisão, assinada pelo juiz José Irlando Sobreira Machado, foi baseada em provas apresentadas, incluindo confissões, depoimentos de testemunhas e outros indícios que não deixaram dúvidas sobre o envolvimento dos réus.
Por orientação dos próprios advogados ligados a defesa de Normando Pereira, nossa reportagem extinguiu da publicação os nomes dos condenados, que segundo eles poderão ser divulgados em outro momento futuro.
O crime
De acordo com o processo, o grupo agiu de forma planejada e com divisão de tarefas, o que culminou no crime violento que tirou a vida da vítima. A Justiça destacou que a brutalidade do ato e o impacto causado na sociedade exigem uma resposta firme.
Apelar em liberdade?
Dos cinco condenados, três deles não poderão recorrer da sentença em liberdade, pois são reincidentes em crimes graves e têm antecedentes considerados negativos. A Justiça avaliou que soltar os três seria um “incentivo à criminalidade”. Já outros dois, por serem primários e terem ficado soltos durante quase todo o processo, conseguiram o direito de apelar em liberdade. Da decisão, cabe recursos.
O processo teve como assistentes da acusação os advogados Dr. José Francisco Nunes Antonino, Dr. José da Paz Pereira Santos e Dr. Fred.
Paraíba Mix